Portugal - Serra da Estrela
A Garganta de Loriga é um vale glaciar, estreito e profundo, ladeado por altas escarpas, onde o degelo do glaciar formou como que 4 patamares, dispostos por pisos, e com um desnível considerável entre eles. No patamar mais elevado destaca-se o Covão Boieiro, seguido pela barragem do Covão do Meio, Covão da Nave, e Covão da Areia no patamar inferior.
O trilho da Garganta de Loriga, é a única forma de visitar esta imponente obra da natureza, este anfiteatro natural que se vai desvendando passo a passo. O trilho desce de covão em covão, dando uma envolvência brutal com a paisagem, que se ergue a grande altitude mostrando a chamada Garganta.
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| Serra da Estrela - Covão do Meio |
O trilho é linear, com uma extensão de aproximadamente 9 km. Pode ser feito em qualquer sentido, começando no centro de Loriga no largo da carreira, ou na estrada N339 ao Km 27, nas Salgadeiras. Também é possivel iniciar na Torre, descer em telecadeira e seguir o trilho que conduz ao Covão das Quelhas e à Lagoa do Serrano. Depois de visitar estas lindas lagoas voltando atrás uns metros, encontra-se à esquerda um trilho estreito sinalizado por mariolas, que permite ir ao encontro do trilho da Garganta de Loriga.
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| Serra da Estela - Torre |
A viagem de telecadeira oferece uma vista panorâmica para o Covão das Quelhas e Lagoa do Serrano, para além de se começar a avistar o trilho a percorrer. O passeio de telecadeira embora seja opcional é um adicional de diversão e paisagem.
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| Serra da Estrela - vista do Covão das Quelhas e Lagoa do Serrano, a partir das telecadeiras |
Começando a descer a Garganta de Loriga o primeiro patamar é o Covão do Boieiro, onde sobressaem as várias curvas da Ribeira de Loriga.
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - Covão do Boieiro |
A descida começa a aumentar de desnível e atinge-se o segundo patamar, a barragem do Covão do Meio, que é contornada pelo lado direito de quem desce.
Esta barragem pertence ao Sistema Hidroelétrico da Serra da Estrela, desviando as águas para a Lagoa Comprida através de túnel. Ao contornar a barragem consegue-se ver o dispositivo para a drenagem da água. Trata-se dum dispositivo tipo funil, parecido com o que há no Covão dos Conchos, que também desvia a água para a Lagoa Comprida.
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - Covão do Meio |
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - Covão do Meio |
O Covão do Meio é contornado por passadiço metálico e escadas que sobem e descem até ao paredão da barragem, onde se tem uma paisagem soberba, enriquecida pela cascata que se despenha pela encosta. |
| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - escadaria para contornar o Covão do Meio |
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - cascata no Covão do Meio |
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - escadaria no Covão do Meio |
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - Covão do Meio |
Da parte de baixo do paredão da barragem a dificuldade do trilho intensifica-se, passando a trilho sobre pedras. Mesmo nessa parte a sinalização encontra-se bem visível, indicando a melhor pedra a seguir.
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - trilho que desce do Covão do Meio para o Covão da Nave |
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - trilho entre os covões do Meio e da Nave |
O terceiro patamar constitui o Covão da Nave, que apresenta um grande relvado no meio.
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - Covão da Nave |
Continuando a descer surge o último patamar, o Covão da Areia, onde o desafio é encontrar o melhor local para atravessar os canais da Ribeira de Loriga.
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - Covão da Areia |
Terminada a passagem pelos covões o trilho segue até Loriga pela parte direita do vale, descendo por caminho cheio de pedras no chão e atravessando algumas linhas de água.
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| Serra da Estrela - Rota da Garganta de Loriga - trilho entre a Covão da Areia e Loriga |
Trilhos da Serra da Estrela:
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